“Toda pessoa
desempenha ‘papéis sociais” na sociedade. Isso se compreende como: o modo de
como o grupo que a pessoa está inserida determina o comportamento frente a
diversas situações. Pertencemos a vários grupos ao mesmo tempo: familiar,
escolar, religioso, político, profissional, etc. e, em cada um deles,
desempenhamos determinado “papel”.
O conjunto
desses papéis é o que se convencionou chamar de “papel social”.
É como se a vida em sociedade fosse uma grande peça teatral na qual cada um desempenhasse vários papéis previamente determinados pelo grupo. Quando a pessoa representa, pode ser motivo de recompensas ou punições, na medida em que se põe de acordo ou contra as normas estabelecidas pelo grupo. É por essa maneira e por rigoroso controle, que ocorre o processo de socialização e se adquire o modo de pensar, sentir e agir de seu grupo. É um processo de aprendizagem social que ocorre durante toda vida e não é de forma estática. Há uma redefinição nos padrões de comportamento a serem desempenhados no contexto social à medida que a pessoa fica adulta e amadurece.
É como se a vida em sociedade fosse uma grande peça teatral na qual cada um desempenhasse vários papéis previamente determinados pelo grupo. Quando a pessoa representa, pode ser motivo de recompensas ou punições, na medida em que se põe de acordo ou contra as normas estabelecidas pelo grupo. É por essa maneira e por rigoroso controle, que ocorre o processo de socialização e se adquire o modo de pensar, sentir e agir de seu grupo. É um processo de aprendizagem social que ocorre durante toda vida e não é de forma estática. Há uma redefinição nos padrões de comportamento a serem desempenhados no contexto social à medida que a pessoa fica adulta e amadurece.
As instituições mais importantes
e que deixam marcas profundas de seus ensinamentos são a família e a religião.
A família é o
primeiro agente da função socializadora, é por ela que se inicia a transmissão
da herança cultural e são fixadas expectativas sociais de conduta. A postura
dos pais frente às diversas situações molda, de forma inconsciente, a maneira de
a criança lidar com o que a sociedade espera deles, os princípios de
autoridade, de liberdade e dos direitos de cada um. O modelo que os pais
transmitem para uma criança, como: pais apáticos ou excessivamente dominadores,
submissos ou tirânicos, obedientes ou revoltados contra as normas, ou ainda as
formas de expressão de afetos entre os pais, respeito, ternura, aceitação e
maneira de lidar com as crises modelam a atitude global dos filhos, com reflexo
em sua vida sexual: “Mediante a ternura e consideração que o homem mostra em
relação à esposa, o pai ensina ao filho a importância do amor no papel do
cônjuge e, pelo exemplo, diz à filha que ser mulher é algo desejável. A menina
aceitara melhor o papel feminino quando vir que sua mãe é querida e respeitada
pelo pai”.
A igreja, por
meio do sistema de crenças, orienta o comportamento e a vida das pessoas de
acordo com as linhas de preceitos morais. A escola, grupos de parceria, meios
de comunicação, meio profissional, etc. desempenham papéis socializantes e procuram
modelar o individuo em suas normas. Podem reforçar ou contender a ação da
família e da religião, criando-se novas condutas ou reformulando papéis antes
definidos.
Toda sociedade é geradora de
situações estressantes e toda a posição conflituosa é impregnada de emoções que
levam a reações construtivas ou negativas, dependo de como o individuo encara
tais situações.
A influencia
da religião, da família e das demais instituições deixa marcas significativas na
estrutura psicológicas das pessoas. E alguns podem estar pensando, ao ler esse
texto: O que tem isso a ver com a sexualidade?
Alguns foram
educados no sentido de ignorar o sexo, excluindo do seu pensamento, rodeando-os
de crendices e tabus, prendendo-o a sentimentos de culpa. Outros foram criados
em clima de total desinformação, desconhecendo o corpo e suas potencialidades
eróticas. Não é fácil se libertar desse condicionamento para vivenciar, com
alegria e desejo, o prazer do sexo até há pouco tempo proibido.
E são criados
mitos e crendices sexuais, impedindo as pessoas de vivenciarem sua vida sexual
com prazer. Descreveremos a seguir alguns dos mitos mais comuns:
- Mulher sexy
tem seios grandes; - Quanto maior o clitóris maior o desejo sexual; - Homens
com pênis grandes são mais capazes de dar prazer sexual para suas parceiras; - Pênis
pequeno não proporciona prazer; - Tamanho de pé e nariz tem a ver com tamanho
de pênis; - Mulher grávida não tem desejo sexual; - A esterilização do homem e
da mulher diminui o desejo sexual; - As pessoas tem uma reserva sexual que
esgota com o tempo; - A vida sexual não existe na velhice; - A mulher não
possui as mesmas necessidades sexuais que os homens; - Um homem não se satisfaz
com uma só parceira; - Sexo só é bom quando tem orgasmo; - Masturbação leva a
loucura; - Masturbação dá pêlos na mãos; - Só homem que se masturba; - Não pode
ter relações sexuais durante a menstruação; - Ejacular e gozar é a mesma coisa;
- Relação sexual é somente para ter filhos; - Evitar a gravidez é
responsabilidade apenas da mulher; - O homem deve estar sempre a fim de sexo; -
Quando a mulher faz a cirurgia para retirar o útero, deixa de ter orgasmo; -
Masturbação provoca espinhas; - Sexo é sujo; - As DST são pegas em banheiros
públicos; - Duas camisinhas, usadas ao mesmo tempo, protegem mais do que uma; - Transar em pé não
engravida; - Se o homem não ejacula com freqüência o esperma pode subir prá
cabeça; - Transar com camisinha é como chupar bala com papel; - O hímem é a
prova da virgindade; - Ejacular dormindo são sintomas de disfunção sexual; - O
homem nuca deve falhar; - O álcool é um estimulante sexual; - A menopausa
assinala o fim da vida sexual da mulher; etc.
São crenças populares
absolutamente sem fundamento. Algumas até ridículas, mas que se sustentam e se transmitem pela força do”todo mundo
sabe” ou “todo mundo acredita”. Alimentadas pela irracionalidade, terminam por
se transformar em certezas. Ninguém explica cientificamente por que “faz Mal”.
Mas, pensem bem ao se deparar com tais mitos. Não permitam que tais “estórias” impeçam
de viver uma vida sexual com satisfação. Qualquer dúvidas perguntem para um
profissional especializado.
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